Cabo Joelinton foi morto na terça-feira de carnavalFoto: Divulgação PMSE
Por Iane Gois
A morte do cabo PM Joelinton Santos, 47 anos, segundo militar assassinado no ano de 2016, foi motivo de revolta para a corporação em Sergipe, que conseguiu, em tempo hábil, identificar os três suspeitos pelo crime e levá-los para que respondessem perante a justiça pelo delito cometido.
Passados pouco mais de trinta dias do fato, o caso volta a ter repercussão na mídia, mas agora pelo retorno dos acusados às ruas, postos em liberdade mediante o entendimento do Ministério Público (MP) de que o inquérito policial estava incompleto e com conclusão fora do prazo determinado por Lei.
"Recebido o inquérito policial, o Ministério Público identificou que ainda eram necessárias a realização de várias diligências e nós estamos no total de dezoito diligências e solicitamos que a autoridade policial fizesse a afeição das mesmas, porque os fatos ocorreram em meio a uma festividade, há conflito de informações dentro do inquérito policial e que podem levar a algum direcionamento, talvez, diverso daquele que esteja sendo apontado no presente momento" , esclareceu Rogério Ferreira, Promotor de Justiça.
Sobre o conflito de informações apontadas pelo Promotor, alguns relatos destacam que uma moto amarela teria sido o veículo utilizado pelos criminosos, enquanto há que afirmem os que um carro branco seria o transporte conduzido pelos possíveis autores. Contudo, nenhuma das testemunhas conseguiu identificar quem disparou contra o cabo.
Ainda segundo Ferreira, a concessão da liberdade não remete a absolvição. "Continuam sendo investigados e se as provas mais contundentes surgirem, e assim que elas surgirem, eles serão adequadamente denunciados", assegurou representante do MP.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o inquérito foi concluído, e o departamento de homicídios aguarda a notificação oficial para dar continuidade às diligências.
Fonte: SETV