Anticoncepcionais podem ser substituídos por um Chip que dura 16 anos
Parece filme de ficção científica, mas não é. Um microchip de computador medindo menos de 2 cm poderá ser o novo método anticoncepcional utilizado por mulheres. Desenvolvido por pesquisadores em Massachussets, nos Estados Unidos, e financiado pela fundação Bill Gates, o microchip é implantado sob a pele da mulher e libera uma pequena dose (30 microgramas) do hormônio levonorgestrel a cada dia, por 16 anos. Outra vantagem é que ele pode ser desativado e ativado a qualquer momento por um controle remoto sem fio, facilitando o planejamento familiar. O produto se encontra em fase final de testes e deverá chegar ao mercado em três anos. Para que isso ocorra com total segurança, algumas questões já estão sendo discutidas por conselhos de bioética. Como, por exemplo, o microchip não poderá ser facilmente desativado por hackers ou qualquer pessoa sem o consentimento da mulher. Outro ponto é como os governos poderão utilizar o método para um controle de natalidade, facilitando o uso em áreas pobres e onde o acesso ao anticoncepcional comum é limitado. Vale ressaltar também que esse novo método poderá abrir caminhos para outros tipos de medicamentos de uso contínuo, tais como anti-hipertensivos, antidiabéticos e outros. Leia também:Ebola: entenda a doença que já matou 900 nos últimos meses Jeferson Machado Santos.CRF-SE: 658. Farmacêutico pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.Habilitação em Bioquímica Clínica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.Especialista em Administração de Empresas pela FIJ-RJ.Especialista em Farmacologia e Interações Medicamentosas pela Uninter-IBPEX.