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Dia das Mães: uma história de superação movida pelo amor e o dom de ser mãe

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Dia das Mães: uma história de superação movida pelo amor e o dom de ser mãe

Por Taís Cristina Amanhã, segundo domingo de maio, é o Dia das Mães. Por isso, trazemos essa reportagem mais que especial sobre o dom e a oportunidade de ser mãe, e superar e encarar a vida pelo amor à filha. Aglaédna Brito é casada há 19 anos, mãe de duas filhas, uma de 17 e a outra de 09. Ela é bastante católica e junto com o marido participa de um movimento para casais. Eles tiveram a primeira filha dois anos após o casamento; Tifany nasceu saudável e cheia de vida, do jeito que todo casal sonha em ser um filho quando nascer.

Em 2007, Aglaédna e o seu marido, Gilton, passaram por uma provação divina, se assim podemos dizer. “Quando minha segunda filha nasceu meu mundo caiu, eu esperava um bebê perfeito, mas isso não aconteceu, e eu me perguntava o que seria de nós duas”, conta ela. A segunda filha de Aglaédna, Carmen Emilly, que está prestes a completar 10 anos, nasceu em 16 de julho, com uma síndrome rara, e os médicos deram o diagnóstico de que a menina viveria apenas dois anos. “Eu tinha muito medo de que as pessoas, até mesmo minha família, nos rejeitassem, porque naquela época a sociedade era muito preconceituosa”. Aglaédna tinha medo, inclusive, que o próprio marido rejeitasse a filha, mas isso não aconteceu. “Ela é minha filha e vou amar como amo a outra”, foi a frase que o seu marido disse, e que acalmou Aglaédna em um momento tão difícil. Com um diagnóstico de apenas dois anos de vida, ela resolveu fazer o possível e o impossível pela vida da filha. Ela passou por uma cirurgia muito difícil, que poderia até levar a morte,mas como “Coisa de Deus”, Carmen está prestes a completar dez anos de vida, desafiando a medicina e mostrando que Deus pode sim fazer o impossível. E que o amor de mãe pode ajudar a tornar as dificuldades mais brandas. “Ela veio como um presente de Deus. Hoje ela caminha com a ajuda de aparelhos, vai a escola, é uma criança super dócil e cheia de amor para dar”, conta orgulhosamente a mãe de Carmen, que recebeu esse nome por ter nascido no dia de Nossa Senhora do Carmo, e sempre ter sido abençoada por Nossa Senhora e também por muitas correntes de oração.
Em 2014 Aglaédna entrou no curso de Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em Lagarto. Ela escolheu o curso também por causa da filha, como uma maneira de poder ajudá-la. “Minha filha pede pra viver, enquanto tantas pessoas tiram a própria vida”. Essa é a história de Carmen, de Tifany, de Gilton e de Aglaédna. Essa é a história de uma mãe, e de um amor incondicional pela filha. Essa é uma história que, como Aglaédna mesmo disse “mostra que quando Deus quer, nada é impossível”.

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