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SSP: na contramão do País, Sergipe nunca registrou explosão de carros fortes

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SSP: na contramão do País, Sergipe nunca registrou explosão de carros fortes

Uma pesquisa divulgada na última sexta-feira (27) pela Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABVT) e da Confederação Nacional de Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp) mostra que Sergipe está na contramão de uma modalidade de crime que cresce a cada dia no Brasil: a explosão de carros-fortes. Só no primeiro semestre de 2018, o número de explosões cresceu em 53% no Brasil. Em Sergipe, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) é categórica ao afirmar que “jamais houve esse tipo de crime no estado".  A estratégia, segundo o secretário da Segurança Pública, João Eloy, é identificar rapidamente os grupos criminosos que agem nos estados vizinhos e podem atuar em Sergipe, trocar informações e manter um trabalho permanente dos serviços de inteligência policial.

Imagem ilustrativa Na Bahia, a pesquisa mostra que cidades como Juazeiro, Jacobina, Itaberaba, Salvador e Eunápolis acumulam 11 casos em 2018. Foram oito casos em Pernambuco, sete na Paraíba e dois em Alagoas.  O levantamento revela ainda que, nos últimos dois anos, a região Nordeste do país é a que vem acumulando mais casos de roubos e tentativas de assalto a carros-fortes. Foram 34 ataques nessa região em 2016, 56 ações em 2017 e essa tendência persiste em 2018, quando, de janeiro a junho, quadrilhas armadas com metralhadoras e fuzis atacaram 46 carros-fortes. A SSP mantém uma atuação forte dos investigadores do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), inclusive nos casos que envolvem explosões de caixas eletrônicos, já que esses grupos criminosos se conhecem. Além disso, a ordem também é manter a Polícia Militar em pontos estratégicos, que já reflete o cotidiano do policiamento ostensivo em Aracaju e cidades do interior.  As quadrilhas que atuam no Nordeste têm sido chamadas de "novo cangaço", numa alusão ao antigo bando de Lampião, por atacarem os veículos que passam por estradas cortando o sertão. Especialistas alertam que é necessário identificar esses grupos, para que não haja expansão desse tipo de crime.  Em Sergipe, o plano para evitar crimes como esse passa pelo investindo na Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e da Coordenação Geral do Sistema de Inteligência de Segurança Pública em Sergipe (Cogesisp-SE) , continuar com o processo de contratação de agentes e escrivães, realizar os concursos para delegados, oficias e praças da Polícia Militar. Fonte: SSP/SE

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