Estudo da UFS mostra que tratamento ortodôntico precoce em crianças com “fissura labiopalatina” pode diminuir necessidade de cirurgia
No Brasil estima-se que a cada 650 crianças nascidas, uma apresenta essa malformação.
A fissura labiopalatina é uma malformação craniofacial relativamente comum que é determinada na vida intra-uterina, entre a 4ª e 10ª semana, e provoca uma falha na fusão do lábio superior e palato.
É considerado um relevante problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde, e no Brasil estima-se que a cada 650 crianças nascidas, uma apresenta essa malformação.
Desta forma, uma pesquisa realizada pela odontóloga, Larissa Menezes Costa, mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde (UFS-Lagarto), sob a orientação dos professores Drº Carlos Eduardo Repeke e Drª Daiana Broll, avaliou o tratamento ortodôntico precoce em indivíduos com fissura labiopalatina com o objetivo de redirecionar o crescimento e desenvolvimento da maxila.
A pesquisa foi realizada em crianças com fissura labiopalatina no serviço de ortodontia da Sociedade Especializada em Atendimento ao Fissurado do Estado de Sergipe (SEAFESE). Observou-se que todos os indivíduos apresentaram um avanço da maxila por meio da movimentação da maxila para frente e para baixo.
Os resultados obtidos foram fundamentais para salientar a eficácia do tratamento ortodôntico precoce, diminuindo ou eliminando a necessidade de uma posterior cirurgia ortognática. Além disso, foi devolvida a função e a estética para essas crianças.