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No momento certo: Sergipe cresce na reta final e chega em bom momento para decisão do Sergipano

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No momento certo: Sergipe cresce na reta final e chega em bom momento para decisão do Sergipano

O Sergipe está a um jogo de se sagrar campeão sergipano pela 36ª vez. A equipe colorada venceu o Lagarto no último sábado, 15, por 3 a 1, e pode até empatar ou perder por um gol de diferença amanhã, dia 22, no Estádio Paulo Barreto, na cidade de Lagarto, que levará mais uma taça para sua sala de troféus. No entanto, o caminho até aqui não foi nem um pouco fácil, sequer tendo seguido as lógicas e expectativas que os contextos da competição geraram.

Após o vice-campeonato no Sergipão de 2020, o Sergipe entrou no estadual deste ano como um dos favoritos ao título. Apesar de todos os anos o clube possuir holofotes voltados para si por ser uma das equipes mais tradicionais do estado e ser o maior campeão do Campeonato Sergipano, não é sempre que o colorado consegue entrar com condições favoráveis para disputar a taça com protagonismo. Os fatores para isso são muitos.

Problemas financeiros, falta de calendário, empecilhos na gestão. E claro, esse problema não é exclusivo do Mais Querido, outros clubes tradicionalíssimos de Sergipe já passaram por isso em algum dado momento da história. Todavia, no ano passado, mesmo tendo apenas o Campeonato Sergipano para disputar, o colorado montou um elenco dentro de sua realidade e viu o título escapar para o maior rival, o Confiança, por uma diferença mínima no saldo de gols.

O segundo lugar deu o direito do Gipão disputar a Série D do Campeonato Brasileiro este ano e também a Copa do Brasil. Mesmo que com limitações, as condições financeiras do clube em 2021 se tornaram pelo menos melhores que o ano interior. Com muitas dificuldades, é bem verdade, mas o Sergipe montou um time competitivo e começou o Sergipão sendo um dos francos favoritos para conquistar o torneio.

Ao lado de Confiança, Itabaiana e Lagarto, o vermelhinho era considerado, desde o início, um dos postulantes para chegar na final. Todavia, o caminho não foi como a maioria imaginava, e o alvirrubro teve que superar muitos maus momentos para chegar até a decisão.

Começo frustrante

Apesar da manutenção do treinador Paulo Foiani, que havia comandado o clube em 2020, a primeira fase do Campeonato Sergipano deste ano não correu como o esperado. Enquanto o Mais Querido oscilava, Itabaiana, Lagarto e Confiança faziam seu papel e garantiam suas classificações para o mata-mata com antecedência.

É bem verdade que em nenhum momento o time colorado teve sua vaga ameaçada no grupo A, mas isso não aconteceu necessariamente por méritos próprios. Isso porque, na chave estava o América de Pedrinhas, pior time do campeonato, e também Frei Paulistano e Atlético Gloriense, equipes que demoraram a encaixar na competição. Assim, mesmo com as inconstâncias, o Sergipe sempre esteve dentro da zona de classificação para as semifinais.

Mesmo assim, os resultados pesaram para o treinador. Derrotas em clássicos - 3 a 1 para o Lagarto e 2 a 1 para o Confiança - e tropeços contra times menores - 1 a 1 com Boca Júnior e Dorense -, fizeram com que Foiani se despedisse do clube antes do fim da fase de grupos.

Para o seu lugar, o experiente Elias Borges, que já havia comandado o clube em 2018, último ano que o clube foi campeão estadual. A partir daí, a história mudou.

Evolução no momento certo

Indiscutivelmente, o Sergipe melhorou na hora certa. Na nona rodada, diante do Boca Júnior, em Cristinápolis, garantiu matematicamente sua vaga na semifinal ao vencer por 1 a 0. Era a partida de reestreia de Elias no comando do clube, e apesar de não ter sido um jogo de muito primor técnico, o novo comandante conseguiu assegurar o primeiro objetivo.

No jogo seguinte, empate com o Confiança por 1 a 1, com ambos os times já sabendo que se enfrentariam no mata-mata. O Dragão, primeiro lugar do grupo B, teria a vantagem de dois empates ou dois resultados iguais, e chegava no confronto tendo não só a melhor campanha da primeira fase, como também o melhor ataque e a segunda melhor defesa.

Tal qual na primeira fase, quando as situações eram muito mais adversas do que favoráveis, o Sergipe chegou para os jogos das semifinais sem o favoritismo ao seu lado. O Confiança, além de ter tido uma campanha muito mais tranquila e ter o regulamento ao seu favor, tinha também o fato de ser um time de Série B, com maior aporte financeiro que o colorado para montar seu elenco.

Em campo, no entanto, a realidade foi outra. A primeira partida terminou empatada em 0 a 0, e a decisão ficou para o segundo jogo. Com muita organização e empenho, a equipe do treinador Elias Borges venceu por 1 a 0, e ainda que o gol tenha sido contra do meio-campista Álvaro, foi o suficiente para classificar o Mais Querido para a final.

Mesmo com tantos contextos adversos, o Sergipe soube crescer na hora que era necessário. Quebrou um tabu de mais de três anos sem vencer o maior rival - a última vitória, em 2018, havia sido justamente sob o comando de Elias -, promoveu a demissão do treinador proletário e ainda garantiu vaga na Série D e na Copa do Brasil de 2022. Muito além da euforia, o feito deu ao colorado um respiro para seguir a temporada com tranquilidade e planejar a próxima com ainda mais solidez.

A decisão

Para disputar o título, o Sergipe tem pela frente o Lagarto, que tem o tricampeão sergipano Betinho no comando, além do patrocínio do atacante hispano-brasileiro Diego Costa. Novamente, o Sergipe chegou num momento de decisão em meio a um cenário adverso.

Isso porque o Verdão, que eliminou o Itabaiana com duas vitórias por 2 a 0, teria a vantagem de dois empates ou resultados iguais tal qual o Confiança, justamente por ter tido uma campanha melhor que a do clube do Siqueira Campos ao longo da competição. Novamente o vermelhinho entraria em campo com certa desvantagem, precisando se doar ainda mais para conseguir conquistar o 36º título de Campeonato Sergipano.

A partida de ida aconteceu na Arena Batistão, em Aracaju, e o Mais Querido novamente triunfou. Com muitos méritos, venceu o alviverde por 3 a 1 e reverteu a vantagem para si. Agora é o Sergipe quem poderá, pela primeira vez na competição, entrar em campo não pressionado, mas sim tendo a vantagem ao seu favor.

Neste sábado, 22, no Estádio Paulo Barreto, em Lagarto, o colorado poderá empatar ou até perder por um gol de diferença que sairá de campo campeão. O time da casa, por sua vez, precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para conquistar o primeiro título de sua história. O desfecho, nós ainda não sabemos, mas com certeza poderemos afirmar que, mais uma vez, o alvirrubro trilhou um caminho de superação dentro do Sergipão.

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Foto: Antônio Soares - CS Sergipe

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