Estudo mostra como a incorporação da prática da dança pode impactar na qualidade de vida de Pessoas com Deficiência
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência é um conceito que se modifica ao longo do tempo e surge da interação entre condições de saúde e fatores contextuais. Pode se manifestar em graus variados e em ambos sexos, sem distinção de faixa etária ou estrato social.
Este estudo realizado pela discente Adrielle Andrade Passos em colaboração com outros autores, orientados pela professor do PPGCAS Lavínia Teixeira-Machado, realizaram estudo prospectivo de um protocolo de dança específico para pessoas com deficiência (PCD), uma vez por semana, 60 min por aula, durante quatro anos.
Além disso, os participantes realizaram apresentações públicas a cada ano. No decorrer dos anos, foram encontradas mudanças significativas nos seguintes domínios da qualidade de vida: capacidade funcional, aspectos físicos, emocionais e sociais, vitalidade, dor, estado geral da saúde e saúde mental.
Numa visão mais ampliada, a dança para PCD pode ser vista como uma possibilidade de produzir ação transformadora sobre o corpo e o meio ambiente que este corpo atua, respondendo a exigências individuais que se definem à margem da própria técnica, dentro de um contexto de organização de práticas sociais, econômicas, políticas e ideológicas nas quais se inclui.