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Hanseníase: Sergipe registra queda nas notificações da doença, informa SES

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Hanseníase: Sergipe registra queda nas notificações da doença, informa SES

Segundo a secretaria, os municípios com mais casos são Aracaju, Socorro, Lagarto, Estância e Itabaiana.

A Hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar pessoas de todas as idades. Caracteriza-se por manchas na pele (não considerar a de nascença), áreas adormecidas com alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e da força muscular e dor nos nervos. Afeta, principalmente, membros superiores, inferiores e visão e, se não tratada no tempo oportuno, pode levar a incapacidade permanente.

A Secretaria de Estado da Saúde, através do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, realiza o monitoramento das ações de vigilância, prevenção de saúde e assistência integral junto aos municípios da taxa de endemicidade.

A SES ainda estimula as ações de buscativa e campanhas de educação em saúde para a comunidade em geral, apoio técnico, apoio às equipes e educação permanente com o objetivo de ampliar a detecção precoce, investigação dos contatos e tratamento dos pacientes.

Dados da SES mostram um decréscimo no número de notificações da doença em Sergipe. Em 2019 foram registradas 314 notificações no estado, em 2020 o número caiu para 250 e, até julho deste ano, foram 117 casos notificados nos 75 municípios sergipanos.

A referência técnica do Programa de Hanseníase da SES, Fátima Dias, destaca as sedes de regional que concentram o maior número de casos. São elas: Aracaju, Socorro, Lagarto, Estância e Itabaiana.

A RT afirma que a redução de notificações não pode ser atribuída a uma redução de portadores da doença, informa ainda que o decréscimo no número de notificações aconteceu em outros estados também.

Em virtude da pandemia, as pessoas recusaram-se a ir à unidade de saúde e as buscativas para investigação de contatos foram interrompidas diversas vezes em virtude das fases mais restritas da pandemia.

Outro grande problema envolvendo a Hanseníase é o preconceito e a falta de informação sobre a doença que é tratada gratuitamente pelo SUS. “É uma doença secular. Ainda existe uma cultura de associar a Hanseníase a uma punição. Para quebrar esse estigma, a gente precisa fazer esse processo de educação com a comunidade, inclusive pensar ações junto às comunidades religiosas para desconstruirmos essa cultura”, destaca Fátima.

Tratamento

A hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Varia de acordo com a classificação – seis meses na para paucibacilares a um ano nos multibacilares, podendo ser prorrogado ou feita a substituição da medicação nos casos de reação de reação hansênica. O tratamento é eficaz e cura a doença. Após a primeira dose da medicação não há mais risco de transmissão durante o tratamento.

Prevenção

A melhor forma de prevenção é o diagnóstico precoce, investigação dos contatos domiciliares, social acompanhando-os quando possível por um período de 05 anos e o tratamento adequado dos casos diagnosticados. Desta forma, a cadeia de transmissão da doença pode ser interrompida.

Fonte e foto: SES

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