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Estudo avaliou infecção por coronavírus em profissionais de segurança nos dois momentos mais críticos da pandemia

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Estudo avaliou infecção por coronavírus em profissionais de segurança nos dois momentos mais críticos da pandemia

O estudo foi realizado pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas a Saúde (PPGCAS) e a Força Tarefa Covid.

O COVID-19 é uma doença infecciosa do trato respiratório de fácil transmissão, que foi reconhecida como uma pandemia pela OMS no início de 2020.

Entre as principais medidas inicialmente impostas pelos órgãos reguladores de saúde para reduzir a disseminação da doença estavam: o uso de máscaras, higienização das mão, objetos e superfícies, isolamento dos casos e afastamento social.

Contudo, em virtude das características ocupacionais, algumas categorias de profissionais dos serviços essenciais não capazes manter o distanciamento social adequado, dentre eles, profissionais de segurança pública, como policiais militares e bombeiros.

Sobre esse aspecto, um estudo realizado pela farmacêutica Laranda de Carvalho Nascimento, mestranda do programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas a Saúde (UFS-LAG), sob orientação das professoras Dra. Adriana Gibara e Dra. Luana Heimfart, juntamente com o projeto Força Tarefa Covid-19 coordenado pelo Prof Dr Lysandro Borges, buscou avaliar os casos de infeção pelo SARS-CoV-2 e a produção de anticorpos IgM e IgG em trabalhadores da segurança pública da cidade de Aracaju, Sergipe.

O estudo foi realizado em 2 momentos distintos da pandemia, em junho de 2020 e janeiro de 2021, ambos relacionados ao início das ondas de transmissão do SARS-CoV-2 no estado de Sergipe.

Foi possível verificar que 44,6% dos policiais e 45,5% dos bombeiros militares apresentaram teste RT-PCR positivo, sendo a maioria dos casos assintomáticos.

Além disso, observou-se que os casos de soroprevalência aumentaram entre os dois períodos de avaliação, indicando a constante exposição destes profissionais ao SARS-CoV-2 ao longo da pandemia.

Ressalta-se que as características do trabalho podem aumentar ainda mais o risco de infecção, de modo que a imunização desta categoria é fundamental para que seja possível a prestação de serviço de forma segura para os trabalhadores e para a sociedade.

*Essa matéria foi desenvolvida por integrantes do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde da UFS de Lagarto, que semanalmente trará matérias sobre assuntos de interesse da população, aqui no Portal Itnet

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