Estudo mostra que a prática regular de exercício físico pode reduzir crises de epilepsia
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Segunda a Liga Internacional contra a Epilepsia (ILAE), a Epilepsia é caracterizada como um distúrbio do cérebro que causa uma predisposição persistente a gerar crises epilépticas (CE) e alterações neurobiológicas, cognitivas e sociais. Estima-se que 1% da população mundial tenha epilepsia.
Sua prevalência nos países em desenvolvimento comparada aos países desenvolvidos é de 1,5 a 2,0% de casos a mais. Sua incidência varia de acordo com idade, sexo, raça, tipo de síndrome epiléptica e condições socioeconômicas.
No Brasil, são diagnosticados cerca de 340 mil novos casos de epilepsia por ano, havendo 1,8 milhão de pacientes com epilepsia ativa e que pelo menos 9 milhões de pessoas já apresentaram crise epilética alguma vez na vida. A evidência aponta que o exercício físico induz muitos efeitos positivos no cérebro.
Como tal, o exercício representa uma ferramenta importante para influenciar o neurodesenvolvimento e moldar o cérebro adulto para reagir aos desafios da vida.
Uma revisão sistemática com metanálise realizada pelas discentes do PPGCAS Adrielle Andrade Passos e Mayara de Almeida Lima Ribeiro, sob a orientação da professora Lavínia Teixeira-Machado em colaboração com pesquisadores de São Paulo, liderados pelo professor Ricardo Mario Arida (UNIFESP), referencia mundial no assunto, mostrou uma associação entre exercício físico regular e resiliência em desenvolver epilepsia.
Para ver o estudo na íntegra, acesse: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fneur.2021.771123