Mapeamento do Serviço Geológico do Brasil aponta 13 áreas de risco nos Cânions de Xingó
O Serviço também apresentou à Defesa Civil, um relatório apontando sugestões para aumentar a segurança dos turistas.
O resultado do mapeamento feito pelo Serviço Geológico do Brasil, nos Cânions de Xingó foi encaminhado ao Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil de Sergipe (Depec). 13 áreas de risco foram identificadas pelo Serviço.
“Das 19 áreas vistoriadas, 13 apresentam risco de desplacamento de rocha e rolamento de pedras. Entretanto, já existe uma orientação aos responsáveis pelas embarcações turísticas que frequentam o local para não se aproximar dos paredões, o que dirime em 95% o risco para os frequentadores da região”, explicou o diretor da Defesa Civil do Estado, Tenente-coronel Luciano Queiroz.
O diretor disse também que já foram colocadas boias no local para delimitar as áreas que não podem ser visitadas, e que “a Marinha do Brasil vai determinar os locais de paradas das embarcações turísticas para eliminar totalmente qualquer risco para os frequentadores”.
O resultado do mapeamento foi apresentado numa reunião, que contou com representantes da Defesa Civil de Sergipe e Alagoas, prefeituras de municípios por onde os cânions passam, entre eles, Canindé de São Francisco, membros da Chesf, Marinha do Brasil, ICMBIO, entre outros órgãos.
O mapeamento realizado é uma espécie de medida preventiva, após o desastre ocorrido no mês de janeiro, no município de Capitólio, em Minas Gerais.
A Defesa Civil informou que além das medidas já anunciadas acima, “uma parceria público-privada contratará geólogos para que os cânions sejam monitorados regularmente, e que a análise do estudo traz orientações para as providências que já estão sendo tomadas para garantir a segurança nas áreas, com embasamentos para aumentar ainda mais a segurança na região”.