Polícia encontra uma tonelada de drogas onde principal foragido sergipano foi localizado na Bahia

Segundo as forças policiais, os entorpecentes estavam enterrados na propriedade onde o criminoso foi encontrado, em Vitória da Conquista (BA).

Um trabalho integrado, desencadeado pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope/SE), a Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac) e as polícias Civil e Militar de Sergipe e da Bahia resultou na apreensão de mais de uma tonelada de drogas, no local onde o principal foragido sergipano foi encontrado no estado baiano, na semana passada.

Genivaldo Alves dos Santos morreu em confronto com as equipes policiais em Vitória da Conquista (BA), no último dia 14. As equipes continuaram diligências e nos dois dias seguintes encontraram a droga, no local onde ele estava.

“Os policiais da Bahia realizaram um pente fino na propriedade e, com o auxílio de cães farejadores, encontraram uma tonelada de maconha. No dia seguinte, com auxílio de retroescavadeira, seis caixas d'água foram encontradas com 21 kg de pasta base de cocaína de alto valor financeiro”, detalhou Hilton Duarte, delegado do Cope da PC/SE.

Participaram também da operação, as seguintes forças policiais da Bahia: Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da 92ª Companhia Independente de Polícia Militar (92ª CIPM) e do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto).

QUEM ERA GENIVALDO?

Conhecido como “Barrão”, “Bento”, “Capote”, “Nido”, “Popota” ou “Zé Negão”, Genivaldo Alves estava foragido de Sergipe desde 2014, quando fugiu do sistema prisional. Ele aparecia na lista formulada pela SSP/SE e pela Polícia Civil de Sergipe, como um dos indivíduos mais procurados pela polícia (por conta da sua extensa ficha criminal e pela extrema violência que utilizava em suas investidas criminosas).

As investigações que culminaram na localização do criminoso duraram cerca de seis meses. Segundo o delegado Dernival Eloi do Cope, Genivaldo aterrorizou os estados de Sergipe e Bahia, anos atrás.

“Na década de 90 e início dos anos 2000, ele aterrorizou os dois estados cometendo inúmeros homicídios e roubos e furtos de gado. Ele também intimidava as vítimas para que não houvesse comunicação à polícia”, informou o delegado.