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Um trabalhador em situação de escravidão e outros 12 em situação degradante são libertados em Sergipe

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Um trabalhador em situação de escravidão e outros 12 em situação degradante são libertados em Sergipe
Eles foram encontrados numa fazenda no município de Neópolis e trabalhavam no cultivo de coco.

Por meio da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), realizada em Sergipe, um trabalhador que vivia em condições análogas à escravidão e outros 12, em situação degradante foram libertados. Eles trabalhavam no cultivo de coco, na Fazenda Coqueiro Verde, em Neópolis e os empregadores serão responsabilizados, conforme informou o Ministério Público do Trabalho (MPT).

“Segundo os procuradores do Trabalho, Albérico Neves e Márcio Amazonas, o alojamento do trabalhador resgatado não tinha energia, cama, água potável, ventilação adequada e nem utensílios domésticos. As refeições eram preparadas em um fogareiro improvisado e tijolos foram utilizados para substituir travesseiros. Além da situação de trabalho irregular, a Equipe da FPI flagrou trabalhadores fazendo a aplicação de veneno agrícola sem adoção das medidas de segurança”, informou o MPT.

A operação teve início no último dia 02, quando foram colhidas provas, depoimentos dos trabalhadores e o MPT passou a situação para o Ministério do Trabalho e Emprego de Sergipe. No dia seguinte foi feito o resgate dos trabalhadores; dentre eles também havia um adolescente de 15 anos, em trabalho irregular.

O MPT ajuizou uma ação civil pública para responsabilizar os empregadores que submeteram trabalhadores a condição análoga à escravidão e trabalho degradante. “Além de pedir que a empresa cumpra a legislação trabalhista também foi pedida a condenação da empresa no valor de R$ 1 milhão a título de dano moral coletivo”, informou o Ministério.

Foto: MPT/SE

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