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CASO ADEMIR: SSP determina instauração de inquérito na Corregedoria da Polícia Civil para esclarecimentos

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CASO ADEMIR: SSP determina instauração de inquérito na Corregedoria da Polícia Civil para esclarecimentos

A determinação partiu do secretário João Eloy e foi anunciada na última segunda-feira, 15.

Por meio de uma nota à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE) anunciou que o Secretário João Eloy de Menezes determinou ao delegado-geral, Thiago Leandro, a instauração de um inquérito policial na Corregedoria de Polícia Civil, para esclarecimentos sobre a morte do delegado Ademir Melo, ocorrida em 2016.

“A SSP evidencia que o inquérito policial no âmbito da Corregedoria de Polícia Civil tem o objetivo de esclarecer as menções de que um policial civil teria sido o autor do crime e de que um delegado teria sido o mandante do crime que vitimou Ademir Melo”, diz a nota.

Conforme a nota, a SSP reitera mais uma vez, que o delegado Ademir foi vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte), como apontado desde o princípio, pela Polícia Civil. Novos depoimentos serão colhidos, com essa nova instauração de inquérito na Corregedoria.

ENTENDA O CASO:

Na semana passada, Anderson Santos Souza, preso desde a época do crime, como suspeito da autoria do crime foi absolvido em júri popular, que ocorreu sob muita movimentação.

Em seu depoimento no julgamento, Anderson apontou um policial civil conhecido como “Rastafári”, como o executor do homicídio que vitimou o delegado, a mando de um outro delegado (o nome não foi revelado), que tinha um suposto relacionamento extraconjugal com a esposa do delegado Ademir; Anderson também citou a possibilidade de envolvimento da mulher no crime.

Rastafári foi morto acidentalmente, nove dias após a morte de Ademir, ao ser baleado por um colega durante uma perseguição a suspeitos na Avenida Barão de Maruim, no Centro de Aracaju.

O delegado Ademir da Silva Melo Júnior foi morto com um único tiro, em 18 de julho de 2016, no momento que passeava com o seu cachorro, na localidade conhecida como Alameda das Árvores, na Zona Sul de Aracaju.

A Polícia Civil prendeu Anderson cerca de um mês após o crime, como principal suspeito do assassinato. Inicialmente, ele confessou a prática, mas depois mudou a sua versão.

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