O Tribunal de Justiça de Goiás realizou ontem, 06, o julgamento do Padre Robson de Oliveira, que estava sendo acusado do crime de lavagem de dinheiro. Por unanimidade, ele foi inocentado.
O reconhecimento da inocência do padre arquivou, portanto, a ação que o Ministério Público movia contra ele.

A 1ª Câmara Criminal, que julgou o sacerdote acompanhou a decisão do desembargador Nicomedes Domingos Borges.
DEFESA:
O advogado de defesa do Padre Robson, Cléber Lopes enfatizou que o julgamento mostrou o que a defesa já dizia, que não havia crime algum.
“A decisão do tribunal reconhece o que a defesa já havia dito há algum tempo. Esperam, com isto, que o sacerdote possa ter a sua biografia restaurada”, disse.
AS ACUSAÇÕES:
As investigações da Operação Vendilhões acusavam o Padre Robson de movimentar ilegalmente cerca de R$ 2 bilhões de reais ao longo de dez anos.
O dinheiro procedia de donativos que os fiéis faziam à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), com sede em Trindade, no estado de Goiás.
As acusações firmavam também que o padre tinha usado grande parte dos recursos para benefício próprio, como por exemplo, para a compra de fazendas e uma casa de praia.
As acusações repercutiram em toda a imprensa brasileira e foram noticiadas em grandes veículos de imprensa.
Porém, o Tribunal de Justiça julgou que não houve provas que comprovassem que houve esse desvio, portanto, Padre Robson foi inocentado.