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Candidatos relatam irregularidades na aplicação do TAF do concurso da PMSE e questionam atuação da banca

Entre as denúncias mais graves está o possível conflito de interesse e suposta conduta irregular de avaliadores

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Candidatos relatam irregularidades na aplicação do TAF do concurso da PMSE e questionam atuação da banca

A aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Militar de Sergipe (PMSE) tem sido alvo de fortes críticas por parte dos candidatos e gerado grande repercussão negativa nas redes sociais. Muitos concorrentes relataram situações que, segundo eles, ferem o edital e comprometem a lisura do processo seletivo, sob responsabilidade da banca organizadora SELECON.

Entre as denúncias mais graves está o possível conflito de interesse e suposta conduta irregular de avaliadores, como relatou a candidata Catarine Avelar em um desabafo publicado nas redes. Segundo ela, foi retirada da piscina por um avaliador que, mesmo diante de sua manifestação de que estava bem, a considerou inapta. "O mesmo avaliador, que atuava como guarda-vidas, é dono de um clube de corrida e já havia treinado diversos candidatos, o que por si só já configura impedimento para ser avaliador", escreveu.
 

Além disso, Catarine denuncia que sua avaliação ocorreu entre 14h40 e 15h30, horário que, conforme a legislação estadual, seria inadequado para a prática do TAF, ainda mais em piscina descoberta. "Afronta à legislação vigente", destacou. Outro ponto levantado por ela é a falta de adaptação para pessoas com deficiência, contrariando o princípio da inclusão e os direitos dos candidatos PCDs.

Em outro comentário, o usuário @gladson.souzaalves afirma que "tem um coordenador que não está seguindo as normas do edital", enquanto @fellipepinto_, que se identifica como policial, considerou a atuação da banca "inadmissível e vergonhosa". "Gostaria de saber o posicionamento da Polícia sobre essa bagunça da SELECON", declarou.

Também há relatos sobre inconsistências no teste da barra, com candidatas sendo obrigadas a repetir o exercício sem justificativa clara e outros candidatos reprovados sendo chamados para reanálise de vídeo e posteriormente readmitidos, o que levantou suspeitas de favorecimento ou falhas no processo.

Diante das denúncias, os candidatos cobram um posicionamento urgente da Polícia Militar de Sergipe e dos órgãos fiscalizadores do concurso. “A sensação é de que a banca foi contratada para reprovar e não para avaliar com justiça”, afirmou um dos participantes.

Até o momento, a SELECON ainda não se pronunciou oficialmente sobre as críticas. A expectativa agora é que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, instaure uma apuração rigorosa para verificar as denúncias e garantir a transparência e legalidade do concurso.


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