Ícaro de Valmir critica veto presidencial e defende derrubada no Congresso
Em entrevista concedida na manhã de hoje, 20, o deputado federal Ícaro de Valmir abordou temas importantes, incluindo o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL 6064/23, que trata de indenização e danos morais para pacientes com microcefalia. O projeto vetado previa uma indenização única de R$ 50 mil e uma pensão vitalícia de R$ 7.786,02, além de outras vantagens, como aumento no período de licença-maternidade e paternidade. O governo justificou o veto apontando problemas financeiros e orçamentários, além de questões relacionadas à abordagem biopsicossocial da deficiência e à equidade no tratamento das pessoas com deficiência. A senadora Mara Gabrilli, autora do projeto, criticou o veto, dizendo que a medida provisória oferece um benefício insuficiente para as famílias afetadas.
Ícaro, por sua vez, criticou a decisão do presidente e afirmou que os parlamentares irão lutar pela derrubada do veto. "Nós, enquanto parlamentares, iremos votar pela derrubada do veto. Pode gravar, podem ficar tranquilos", disse. O deputado também se posicionou sobre sua postura política, destacando que não vota apenas por ideologia. "Não voto apenas por ideologia. Muita gente declara voto nas redes, faz mídia, mas na parte escura do congresso está se abraçando com o pessoal do PT, PSOL. A gente tem que observar com cuidado. Eu voto pelo melhor para o povo, sempre. Os líderes de cada partido precisam negociar com os líderes de outras bancadas. Na minha opinião, isso não é errado. Temos que ter um equilíbrio e votar sempre a favor do povo", afirmou.
Além disso, Ícaro mencionou projetos em andamento, como a construção de uma creche no Rio das Pedras e a resolução do problema de comunicação no povoado.
Em relação à situação política do PL, Ícaro antecipou que, caso a chapa do partido seja caçada, ainda há recursos a serem utilizados no Tribunal Regional Eleitoral. "A gente vai recorrer no TRE. Tem dois embargos que podemos entrar no TRE e ainda temos o Tribunal Superior Eleitoral. Se for julgado improcedente e a chapa for caçada, ainda há recursos. Até onde sei, isso demora", declarou. Ele também ressaltou que, caso a chapa do PL seja caçada, ele poderá concorrer normalmente em 2026.
A entrevista trouxe à tona questões sobre a luta pelos direitos das famílias afetadas pela microcefalia e a situação política atual do partido, com destaque para os desafios que envolvem as decisões políticas e judiciais em curso.
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