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Violência contra mulheres aumenta durante o São João e deve ser combatida, alerta DAGV

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Violência contra mulheres aumenta durante o São João e deve ser combatida, alerta DAGV

Enquanto as festas juninas celebram a cultura e as tradições do Nordeste, esse também é um período em que aumentam os casos de violência doméstica, especialmente contra mulheres. Constrangimentos, agressões físicas e verbais — muitas vezes agravadas pelo consumo excessivo de álcool — tornam-se mais frequentes durante os festejos.

O alerta é do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), da Polícia Civil de Sergipe, que reforça: violência doméstica não é briga de casal. Trata-se de um crime que precisa ser combatido com o envolvimento de toda a sociedade.

Violência pode começar com sinais sutis

Segundo a delegada Lara Schuster, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Aracaju, que integra o DAGV, a violência doméstica costuma ser progressiva. “Ela pode começar com comportamentos que parecem menores, como humilhar a mulher em público, ridicularizá-la, destruir seus objetos, controlar o que ela veste ou com quem fala. Mas essas atitudes são indicativos claros de abuso”, afirma.

Mesmo sem presenciar diretamente a agressão, é possível identificar sinais de alerta. A delegada orienta a observar marcas no corpo — principalmente no pescoço, braços e pulsos — além de mudanças no comportamento. “Mulheres vítimas de violência tendem a ficar mais caladas, tristes ou evasivas. Esses sinais também precisam ser levados a sério”, reforça.

É dever de todos denunciar

Lara Schuster destaca que a responsabilidade de agir não é só da vítima. Testemunhas e familiares também devem denunciar. “É preciso romper com o pensamento de que 'em briga de marido e mulher ninguém mete a colher’. A violência doméstica não atinge apenas a mulher — afeta filhos, vizinhos, e toda a comunidade.”

As denúncias podem ser feitas mesmo de forma anônima. Em situações de urgência, a orientação é ligar imediatamente para o 190 (Polícia Militar). Para casos já recorrentes ou denúncias gerais, o telefone é o 181 (Disque-Denúncia da Polícia Civil) — o sigilo é garantido.

Onde procurar ajuda

Além do 190 e 181, vítimas ou testemunhas podem procurar diretamente o DAGV, as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) ou qualquer delegacia da Polícia Civil de Sergipe. Todos os órgãos estão preparados para acolher e encaminhar os casos com segurança.





Com informações da SSP/SE


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