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Caso Genivaldo: Início dos depoimentos da defesa e vistoria da viatura marcam 4º dia do tribunal do júri

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Caso Genivaldo: Início dos depoimentos da defesa e vistoria da viatura marcam 4º dia do tribunal do júri

O 4º dia do Tribunal do Júri, realizado na sexta-feira, 29 de novembro, no Fórum de Estância, Sergipe, trouxe importantes avanços no julgamento dos três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado no caso de Genivaldo de Jesus Santos. No início da sessão, presidida pelo juiz federal Rafael Soares, titulares da 7ª Vara Federal, foram feitos requerimentos da defesa sobre questões de ordem do julgamento.

As oitivas começaram com o depoimento de um agricultor que estava no local durante a abordagem policial, seguido por um mecânico que presenciou o início da ação e, finalmente, o depoimento de um amigo de infância de Genivaldo, que testemunhou o momento em que a vítima foi imobilizada pelos agentes. Esses depoimentos fortaleceram as acusações, mas ainda restava a oitiva das testemunhas de defesa.

Após os depoimentos das testemunhas de acusação, os jurados e juradas realizaram a vistoria da viatura da PRF onde Genivaldo foi colocado. O veículo, que está sob custódia da Polícia Federal, foi levado até o fórum para que os jurados pudessem verificar suas condições, no intuito de compreender melhor as circunstâncias do caso.

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A partir da tarde, começou a oitiva das testemunhas de defesa. No total, 15 testemunhas foram arroladas pela defesa, com cinco testemunhas para cada réu. No dia 29, foi ouvido um policial rodoviário federal em defesa de William Barros, que prestou depoimento por cerca de três horas. A defesa argumenta que a ação dos agentes foi legítima e dentro dos parâmetros da lei.

De acordo com o cronograma do tribunal, o julgamento continuará com a oitiva dos peritos envolvidos no caso. Após a apresentação das testemunhas e peritos, será a vez dos réus Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia serem interrogados. O processo culminará com os debates finais e, posteriormente, a votação da sentença pelos jurados.

O Tribunal está sendo acompanhado de perto pela Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB-SE), que garante o pleno exercício do direito à defesa, o contraditório e a ampla defesa, conforme preconizado pela Constituição Federal. A presença da OAB visa assegurar que todas as etapas do julgamento ocorram dentro dos princípios legais, garantindo a justiça e a transparência no caso.

Por Redação


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