Esquema de pirâmide causa prejuízo milionário em SE e AL; líder é presa em Lagarto

A Polícia Civil de Sergipe cumpriu, nesta semana, um mandado de prisão definitiva contra uma mulher condenada por estelionato. Ela é apontada como a principal responsável por um esquema de pirâmide financeira que movimentou aproximadamente R$ 2,5 milhões e fez mais de 20 vítimas nos estados de Sergipe e Alagoas.

A ação foi coordenada pela Delegacia Regional de Lagarto, com apoio da Divisão de Crimes Patrimoniais, que conduziu as investigações. De acordo com o delegado Bruno Alcântara, o golpe funcionava por meio de promessas de lucros elevados e consistia no pagamento de rendimentos aos antigos investidores com o dinheiro de novos participantes — uma característica clássica do modelo de pirâmide. 

“Em Sergipe, os golpes foram aplicados sob o pretexto de investimentos na venda de queijos finos, enquanto em Alagoas a fraude envolvia a suposta comercialização de açaí”, detalhou o delegado.

As vítimas eram atraídas com promessas de ganhos mensais entre 20% e 30%, o que ajudava a convencer novos "investidores" a participar. Ao longo do tempo, a estrutura colapsou, deixando prejuízos financeiros significativos.

A mulher já está à disposição da Justiça.

Polícia reforça alerta sobre golpes

A Polícia Civil reforça o compromisso de combater crimes financeiros e proteger a população contra fraudes que geram impactos econômicos e sociais profundos. Casos suspeitos podem ser denunciados de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181. O sigilo é garantido.