Prefeito interino de Aquidabã é afastado a três dias do fim do mandato
Sessão extraordinária agita o legislativo em final de ano
A Câmara Municipal aprovou, no último sábado (28), o impeachment do prefeito interino Diogo de Euriquinho (PSD), faltando apenas três dias para o término do mandato. A sessão extraordinária, realizada em pleno final de semana, culminou na cassação do gestor por ampla maioria dos votos. Diogo havia assumido a Prefeitura em agosto, após o afastamento do titular Mário Lucena (Republicanos), investigado por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Agora, a presidente da Câmara, Tânia de Valter (PT), assume a gestão municipal de forma interina.
Pedaladas Fiscais e Infrações Graves
O parecer da comissão apontou graves irregularidades na administração de Diogo de Euriquinho, que teria violado a Lei de Responsabilidade Fiscal. Entre as acusações, destacam-se a anulação indevida de despesas já empenhadas e liquidadas, a falta de transparência nos portais públicos e alterações orçamentárias sem autorização legislativa. Essas práticas comprometeram a legalidade da gestão e levaram à sua inelegibilidade por oito anos, além do afastamento imediato.
Polêmica e Repercussões Jurídicas
A defesa do ex-prefeito interino anunciou que vai recorrer da decisão, alegando perseguição política e falta de provas robustas.
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