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Sergipe registra a menor taxa de mortalidade materna do Nordeste em 2023

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Sergipe registra a menor taxa de mortalidade materna do Nordeste em 2023

Sergipe destacou-se em 2023 ao apresentar a menor taxa de mortalidade materna do Nordeste, com 37,92 óbitos de mães a cada 100 mil nascidos vivos, ocupando também a 6ª posição nacional em relação a esse índice. Os dados são do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS).

A análise histórica mostra uma significativa redução nas taxas desde 2006. Em 2009, Sergipe enfrentou um pico preocupante, com 102,54 mortes de mães por 100 mil nascidos vivos. Essa queda considerável é atribuída às ações implementadas pelo Governo do Estado, que têm promovido o monitoramento e acompanhamento das gestantes.

De acordo com Cláudio Mitidieri, secretário de Estado da Saúde, a gestão estadual tem focado em fortalecer a vigilância e a atenção à saúde materna. “A mortalidade materna é uma preocupação contínua do governo. A diminuição dos índices reflete a eficiência das ações realizadas, com investimentos em leitos de maternidade e capacitação das equipes de saúde na linha de frente”, afirmou o secretário.

Ações Implementadas
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define morte materna como o óbito de mulheres durante a gestação ou até 42 dias após o término da gravidez, devido a causas relacionadas à gravidez, mas não acidentais. Para monitorar esses índices, o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, enfatizou a importância das ações de vigilância epidemiológica, especialmente em resposta ao impacto da pandemia de Covid-19 nas taxas de mortalidade.

Góes destacou que a pandemia trouxe desafios significativos, mas também levou a um reforço das ações preventivas e de monitoramento. “Estamos investigando todos os óbitos em mulheres em idade fértil para identificar fatores que contribuíram para essas ocorrências”, explicou.

A Importância do Pré-Natal
A prevenção da mortalidade materna está diretamente ligada ao acompanhamento especializado durante a gestação. O pré-natal, oferecido pelos municípios, é essencial para a detecção precoce de problemas de saúde. A SES tem promovido capacitações para profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) a fim de garantir um atendimento adequado às gestantes.

As mulheres devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para iniciar o pré-natal assim que a gravidez for confirmada.

Programas de Prevenção
O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) oferece testes sorológicos como parte do Programa de Proteção à Gestante (Protege), que inclui exames para HIV, sífilis e outras infecções. O programa visa diagnosticar e prevenir a transmissão de doenças materno-fetais.

Além disso, o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) fornece assistência pré-natal de alto risco com uma equipe multidisciplinar, enquanto a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) é referência em atendimentos de alta complexidade. Para acessar esses serviços, as pacientes devem ser encaminhadas por uma UBS.

Marco Aurélio ressaltou que, embora os números atuais sejam promissores, o trabalho de monitoramento e melhoria da saúde materna deve ser contínuo. “Estamos otimistas, mas cientes de que devemos enfrentar desafios diariamente, reforçando as melhorias na rede de saúde”, concluiu.

 

 

Fonte: Governo de Sergipe

Foto: Flávia Pacheco

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