Adicional de escolaridade: o que é e por que é importante para os servidores públicos?
Em geral, o adicional de escolaridade é um percentual acrescido ao salário do servidor, variando conforme o nível de formação

O adicional de escolaridade é um benefício concedido a servidores públicos que possuem formação acadêmica superior à exigida para o cargo que ocupam. Esse incentivo tem como objetivo valorizar a qualificação profissional, estimulando a busca por novos conhecimentos e melhorando a qualidade dos serviços prestados à população.
Como funciona o adicional de escolaridade?
Em geral, o adicional de escolaridade é um percentual acrescido ao salário do servidor, variando conforme o nível de formação:
• Graduação adicional: 5%
• Pós-graduação lato sensu (especialização): 10% (podendo chegar a 30%)
• Mestrado: 20%
• Doutorado: 30%
Cada município ou órgão público define suas próprias regras para concessão do benefício, exigindo que a formação esteja relacionada às funções desempenhadas pelo servidor.
Por que o adicional de escolaridade é importante?
1. Qualificação profissional e melhoria do serviço público
Ao incentivar os servidores a se especializarem, o adicional de escolaridade contribui diretamente para a modernização da administração pública, tornando os serviços mais eficientes e preparados para atender às demandas da sociedade.
2. Valorização do servidor
O benefício representa um reconhecimento pelo esforço do servidor em se qualificar. Isso gera motivação, engajamento e satisfação profissional, fatores essenciais para um bom desempenho no trabalho.
3. Retenção de talentos no setor público
Sem incentivos como esse, muitos profissionais qualificados podem optar por migrar para o setor privado, onde há mais oportunidades financeiras. O adicional ajuda a manter talentos dentro do serviço público, garantindo continuidade e excelência no atendimento à população.
4. Impacto positivo na economia local
Servidores mais qualificados geram um serviço público mais eficiente, o que beneficia diretamente a economia e a qualidade de vida da população. Além disso, ao investir em formação, muitos profissionais movimentam o setor educacional e acadêmico das cidades.
O tema tem gerado intensos debates entre gestores públicos, sindicatos e trabalhadores do setor. Afinal, investir em educação e qualificação profissional deve ser visto como um gasto ou como um investimento no futuro do serviço público?
A discussão segue aberta, e a sociedade acompanha de perto os desdobramentos dessa questão.
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