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Médica acusada de mandar matar marido escreve carta detalhando abusos e fraudes

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Médica acusada de mandar matar marido escreve carta detalhando abusos e fraudes

A defesa de Daniele Barreto Oliveira, médica de 46 anos, divulgou uma carta, escrita por ela, na qual relata abusos que afirma ter sofrido durante o casamento com o advogado criminalista, José Lael de Souza Rodrigues Júnior, de 42 anos. No documento, Daniele também detalha fraudes financeiras atribuídas a seu ex-marido. A médica é a principal suspeita de ter encomendado o assassinato de Lael, ocorrido no dia 18 de outubro, em Aracaju. Lael foi morto a tiros dentro de seu carro, em uma emboscada cuidadosamente planejada, segundo as investigações.

A investigada, que está em prisão preventiva, escreveu carta relatando abusos físicos, sexuais e psicológicos que alega ter sofrido ao longo do casamento, além de detalhar uma série de fraudes financeiras atribuídas a Lael. Na carta, ela descreve um relacionamento marcado por agressões físicas, como tapas, murros e puxões de cabelo, além de afirmações de que Lael a mantinha sob vigilância constante, instalando câmeras escondidas no quarto e até gravando cenas dos abusos sexuais que ela sofria.

Embora estivessem separados, Daniele e Lael continuavam morando juntos e compartilhando a responsabilidade pelo filho de 12 anos. Conforme apurado pelas investigações, o casal teria utilizado o nome da criança para abrir uma conta bancária e esconder cerca de R$ 12 milhões de dívidas. Além disso, a médica está sendo processada por ex-pacientes que alegam danos morais devido a procedimentos estéticos insatisfatórios realizados por ela.

Na carta que escreveu, Daniele detalha uma série de fraudes financeiras envolvendo seu ex-marido, incluindo a falsificação de documentos para contrair 15 empréstimos no Banco do Brasil e o uso de cartões de crédito em seu nome sem autorização. Ela também alega que Lael estava envolvido em atividades criminosas, como tráfico de armas e homicídios, e que chegou a ser preso em Jequié por dirigir um carro clonado. Daniele também afirma que ele costumava portar armas de fogo e ameaçá-la durante brigas.

O dia do assassinato de Lael foi marcado por uma perseguição. Após sair de casa com o filho mais velho, Guilherme Rodrigues, de 20 anos, para comprar açaí a pedido de Daniele, os dois foram seguidos por dois homens em uma motocicleta. Lael foi baleado dentro do veículo e morreu no local, enquanto Guilherme foi ferido, mas conseguiu sobreviver. As investigações indicam que o crime foi cuidadosamente planejado, com os pistoleiros circulando pela área momentos antes do ataque, o que foi registrado por câmeras de segurança.

A polícia investiga o envolvimento de Daniele no crime, considerando-a a principal suspeita, com base nas evidências coletadas, incluindo depoimentos e imagens de segurança. O caso segue em andamento, e as autoridades aguardam novos desdobramentos na investigação.


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