Operação da Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão em Itabaiana
Na manhã desta terça-feira, 12, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Sergipe (FICCO/SE) deflagrou a Operação Hepta, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crimes violentos. A operação, que teve como foco principal a cidade de São Cristóvão, também envolveu ações em outros municípios de Sergipe e da Bahia, incluindo Itabaiana, Tobias Barreto e até cidades baianas como São Felipe e Santo Antônio de Jesus.
A FICCO/SE é formada por uma parceria entre a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria Nacional de Políticas Penais, visando integrar esforços no combate ao crime organizado. Durante a operação, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo juízo da comarca de São Cristóvão.
A investigação, que teve início com levantamentos operacionais e de inteligência, contou com o apoio do Departamento do Sistema Prisional de Sergipe (DESIPE) e visava reprimir um esquema criminoso envolvido em pelo menos nove homicídios, relacionados a disputas pelo tráfico de drogas em São Cristóvão, além de práticas de lavagem de dinheiro. A organização utilizava contas bancárias de "laranjas" para ocultar o dinheiro proveniente do tráfico.
Um dos principais líderes do grupo criminoso, um ex-presidiário com histórico de envolvimento em tráfico e crimes violentos, foi morto em confronto com a Polícia Militar da Bahia em outubro, na cidade de Conceição dos Almeidas/BA. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola, drogas e um veículo blindado de luxo.
Além das prisões e apreensões realizadas, a operação também contou com a participação do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Sergipe (DENARC), da Delegacia de Polícia Civil de Tobias Barreto, do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais da Polícia Penal de Sergipe (GOPE), da Polícia Militar, incluindo o 3º Batalhão, o Batalhão de Radiopatrulha e a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE/PM/SE).
Os investigados na Operação Hepta devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar até 35 anos de reclusão. O nome da operação faz referência ao codinome utilizado pelo líder da organização criminosa, que foi o principal alvo da ação.
A operação desta terça-feira é mais uma ação da FICCO/SE no combate a organizações criminosas que operam no estado, com o objetivo de desmantelar redes envolvidas no tráfico de drogas, crimes violentos e outros ilícitos, trazendo mais segurança à população sergipana.
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