Polícia Civil prende falsa médica em Aracaju após tentativa fraudulenta de obtenção do CRM

Nesta quarta-feira, 9, a Polícia Civil divulgou a prisão em flagrante de uma falsa médica que tentava, de maneira fraudulenta, obter o CRM no Conselho Regional de Medicina em Aracaju. 

A mulher tinha, em sua carteira de trabalho, um falso contrato com salário de R$ 168 mil numa emissora televisiva situada no Rio de Janeiro. Além disso, a investigada também possuia um mandado de prisão em aberto por conta do crime de estelionado realizado no estado de Minas Gerais.

A delegada Lauana Guedes afirmou que as investigações se iniciaram em setembro, através de uma suspeita do Conselho Regional de Medicina. “Foi mantido contato com a instituição responsável pela emissão do documento, uma universidade de São Paulo, que apresentou indícios de que o diploma era falso”, informou.

Lauana também afirmou que foi agendado um dia para apresentação das documentações originais. “Antes desse dia, ela enviou um novo diploma, diferente do apresentado inicialmente, que continha dois links de autenticação supostamente adulterados. Os links redirecionaram para uma página falsa do Ministério da Educação. Então, ela apresentou dois diplomas falsos”, descreveu.

O Depatri, no momento da prisão, apreendeu várias outras documentações. “Além do diploma falsificado, foi apreendida uma cópia de RG falso, com digital de pessoa já falecida, cuja falsificação foi confirmada pelos papiloscopistas do Instituto de Identificação. Também apreendemos uma carteira de trabalho em nome da investigada, onde constava um suposto vínculo com uma grande emissora de TV nacional sediada no Rio de Janeiro”, informou.

De acordo com a delegada Suirá Paim, “especificamente, ela responde criminalmente em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Inclusive, a imprensa carioca publicou que ela utilizava redes sociais para aplicar golpes em artistas, onde ela informava que era cineasta e roteirista, convocando para supostos testes em televisão”.

As investigações continuarão para que outros delitos suspostamente praticados pela investigada sejam apurados. Eventuais vítimas devem procurar o Depatri para que o boletim de ocorrência seja registrado. 

Informações sobre esse e outros crimes podem ser repassados para a polícia através do Disque-Denúncia, no número 181. O sigilo do informante é garantido. 

Com informações da SSP SE

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