Bosco Costa se torna réu no STF por suposto esquema de corrupção com emendas parlamentares
Com a abertura da ação penal, os réus responderão pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva.

O deputado sergipano Bosco Costa (PL-SE), atualmente suplente, se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (8) após a Primeira Turma da Corte formar maioria para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele e outros dois deputados do PL, Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), são acusados de integrar um esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.
Os ministros Cristiano Zanin (relator), Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia votaram pelo recebimento da denúncia. O julgamento acontece no plenário virtual e seguirá até 11 de março, aguardando os votos dos ministros Flávio Dino e Luiz Fux. Com a abertura da ação penal, os réus responderão pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva.
Acusação da PGR
Segundo a denúncia, em 2020, Bosco Costa e os outros parlamentares teriam solicitado ao então prefeito de São José de Ribamar (MA) o pagamento de R$ 1,66 milhão em propina como contrapartida à destinação de R$ 6,67 milhões em emendas parlamentares para o município.
Agora, com a denúncia aceita, será iniciada a fase de instrução do processo, com depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos réus antes do julgamento final pela Primeira Turma do STF.
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