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Prevenção é a chave: Cuidados essenciais para proteger as crianças durante a temporada de doenças respiratórias

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Prevenção é a chave: Cuidados essenciais para proteger as crianças durante a temporada de doenças respiratórias

Com o objetivo de conscientizar a população, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça algumas orientações importantes durante o período de sazonalidade, que apresenta um aumento de casos relacionados à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente em crianças, entre os meses de março e julho. 

As doenças respiratórias virais são caracterizadas pela transmissão de pessoa a pessoa, pela tosse, espirros e secreções. Entre os principais vírus envolvidos estão os vírus Influenza A e B e o vírus Sincicial Respiratório (VSR). “Estamos entrando no período de sazonalidade dos vírus respiratórios e é importante ficarmos atentos às medidas preventivas, a fim de evitar que as nossas crianças adoeçam e que haja a superlotação dos serviços de urgência. Outro ponto a ser destacado, é a vacinação contra a Influenza e a Covid-19, dois grandes responsáveis pela doença respiratória aguda grave. Com a criança imunizada, impedimos que as doenças respiratórias se manifestem de forma grave”, explica a pediatra Ana Jovina Barreto.

Medidas preventivas

Em caso de sintomas respiratórios, a recomendação é que crianças e/ou adultos que já estão doentes fiquem em casa, não sejam enviadas para a escola e evitem o contato com outras pessoas. “Também nos preocupamos com os recém-nascidos nesse período, que não devem receber visitas, pois a criança muito pequena possui um risco maior de adoecer de forma grave, assim como crianças com menos de dois anos com doenças de bases, com síndrome genética, diabetes, cardiopatias. Então, é preciso um cuidado ainda maior, com distanciamento social e evitar aglomerações”, salienta Ana Jovina.  

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No dia 24 de fevereiro, a SES deu início à aplicação da primeira dose do imunizante Palivizumabe, anticorpo indicado para a prevenção de infecções respiratórias graves em crianças causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O Palivizumabe é destinado aos bebês prematuros abaixo de 28 semanas de idade gestacional, crianças de até 2 anos de idade portadoras de cardiopatia congênita em uso de medicações e prematuros com displasia broncopulmonar.  

A aplicação do imunizante será realizada em cinco semanas. A primeira semana de aplicação será de 24 a 27 de fevereiro; a segunda, de 24 a 28 de março; a terceira semana vai de 28 de abril a 2 de maio; a quarta semana de 26 a 30 de maio; e a quinta semana será dos dias 30 de junho a 4 de julho.

Sintomas

Nos sistemas leves, os pais e responsáveis podem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Mas, caso a criança apresente uma febre de difícil controle, cansaço, desconforto respiratório, vômitos e sem vontade de comer, orientamos que a criança seja levada para o hospital de urgência. 

“Aquela criança que não tem doença de base, tem mais de dois meses de idade e que está com sintomas leves, os pais podem controlar os sintomas em casa, seja com um antitérmico, limpeza nasal com soro fisiológico e aumentar a hidratação da criança, mas, caso não perceba uma melhora, levar para a UBS”, afirma a médica.





Fonte: SES


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