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Obesidade e sedentarismo: Os maiores vilões na luta contra o diabetes

o Brasil ocupa o 5º lugar no mundo em termos de incidência de diabetes, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados.

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Obesidade e sedentarismo: Os maiores vilões na luta contra o diabetes

O diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e tem se tornado uma das maiores preocupações de saúde pública, especialmente no Brasil. Trata-se de uma condição em que o corpo não consegue regular adequadamente os níveis de glicose (açúcar) no sangue, o que pode resultar em complicações graves, como doenças cardiovasculares, problemas renais, perda de visão e danos nos nervos. Segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil ocupa o 5º lugar no mundo em termos de incidência de diabetes, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. Estima-se que, até 2030, esse número possa aumentar para 21,5 milhões de brasileiros, tornando o diabetes uma das maiores ameaças à saúde no país.

O crescimento alarmante dessa doença está principalmente relacionado ao diabetes tipo 2, que é o tipo mais comum e frequentemente associado a fatores como obesidade, dietas inadequadas e sedentarismo. Ao contrário do diabetes tipo 1, que geralmente se desenvolve devido à destruição das células beta do pâncreas (responsáveis pela produção de insulina), o diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não utiliza a insulina de maneira eficiente (resistência à insulina) ou não a produz em quantidade suficiente. Como resultado, a glicose se acumula no sangue, gerando a hiperglicemia, condição que, se não tratada, pode levar a sérias complicações a longo prazo.

A obesidade é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2, especialmente a gordura abdominal, que pode interferir diretamente na ação da insulina. Além disso, o sedentarismo e o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados também estão diretamente relacionados ao aumento da prevalência dessa doença. O Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, recomenda a preferência por alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, legumes, verduras e grãos integrais, e alerta para os riscos dos alimentos ultraprocessados (ricos em açúcares e gorduras saturadas), que favorecem o ganho de peso e o desequilíbrio metabólico.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o diabetes é uma das principais causas de morte no mundo, mas pode ser prevenido e controlado com mudanças simples no estilo de vida. Manter um peso saudável, praticar atividades físicas regularmente e ter uma alimentação equilibrada são medidas fundamentais para a prevenção e o controle do diabetes. A atividade física, por exemplo, ajuda a aumentar a sensibilidade das células à insulina, facilitando o controle da glicose no sangue.

Num contexto de prevalência crescente da diabetes, a conscientização torna-se cada vez mais importante. O Dia Mundial do Diabetes, realizado em 14 de novembro, serve para reforçar a importância de hábitos saudáveis ​​e a detecção precoce da doença. Esses dados alertam para o risco crescente da doença e reforçam a necessidade de monitoramento constante da glicose em indivíduos de alto risco, destacando ainda a importância do acompanhamento médico regular. Prevenir o diabetes, controlar a glicemia e adotar uma vida mais saudável podem fazer a diferença na qualidade de vida, reduzindo o risco de complicações e promovendo o bem-estar a longo prazo.

 

 

 

 


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