A feira livre de Itabaiana passará por mudanças? Fique sabendo!
A Feira Livre de Itabaiana está passando por um processo de modernização e adequação, com o objetivo de melhorar a organização e garantir uma maior mobilidade para feirantes e frequentadores. Eronildes de Jesus, conhecido como Galego do Mercado e coordenador da Feira Livre, explicou que a setorização da feira é uma determinação judicial, com a Procuradoria do Município sendo notificada para dar andamento à mudança.
A setorização irá organizar os produtos em locais específicos dentro da feira. Por exemplo, no Largo de Santo Antônio, serão concentrados os itens de vestuário, calçados e bolsas. "Nosso objetivo é a padronização e, em seguida, a setorização", destacou Galego. Ele também mencionou que alguns feirantes, que aumentaram o tamanho de suas bancas, terão que diminuir o espaço ocupado, além da prefeitura precisar instalar barricadas nas esquinas para impedir a passagem de motos e carroças dentro da área da feira.
Outro desafio será resolver a questão do alojamento das bancas que operam nas esquinas durante a semana. Já a parte do atacado permanecerá como está, pois, segundo Galego, a quantidade de caminhões na região diminuiu, e, com isso, também houve uma redução das reclamações relacionadas ao trânsito de caminhões.
A setorização exigirá uma área muito grande para acomodar as bancas de verduras, frutas e raízes, que permanecerão no mesmo setor devido à grande quantidade de bancas existentes. Também será necessário realocar os comerciantes de produtos variados. Além disso, uma nova determinação exige que as bancas sejam de ferro, substituindo as de madeira, para garantir maior segurança e padronização.
A setorização também visa criar corredores mais abertos, facilitando a mobilidade de feirantes e consumidores, além de melhorar a infraestrutura para atrair turistas.
Em entrevista à imprensa local, a procuradora-geral do município, Márdilla Queiroz, enfatizou que a modernização é uma melhoria que trará benefícios tanto para os vendedores quanto para os frequentadores da feira, garantindo maior organização e fluidez no local. "Buscamos uma melhoria que, no final, todos sairão ganhando", afirmou.
Márdilla também explicou que a ação é resultado de uma ação civil pública, originada após denúncias de munícipes ao Ministério Público sobre a desordem na feira. "Quero deixar claro que essa não é uma ação do gestor público, mas sim uma ação judicial que exige providências do município. Caso o município não siga as solicitações, poderá sofrer penalidades", afirmou. Ela ressaltou que a reorganização da feira não pode ser mais adiada, e por isso as tratativas com alguns feirantes já foram iniciadas. "A setorização é uma exigência da Justiça", destacou.
A procuradora também alertou que o não cumprimento das solicitações pode resultar em sanções graves para a feira, como interdição e multas pesadas tanto para o município quanto para o gestor. "Estamos correndo contra o tempo para organizar a feira. Todos sairão ganhando", concluiu.
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